The Killers - 1946

Detective Tales - Pulp Magazine de 1922

Detective Tales é uma pulp magazine publicada inicialmente no final de 1922 como uma polpa - aquele quadrinho barato, feito de papel de baixíssima qualidade e impressão duvidosa mas que agradava e muito a sociedade da época - de tamanho padrão e publicação relacionada a mistério e histórias de detetive. Em 1923 juntou-se a uma revista concentrando-se no fantástico - as famosas Weird Tales - e ambas seguiram juntas com suas publicações até meados de 1924, quando uma das editora entrou em dificuldades separando seus caminhos.

A partir daí Detective Tales foi vendida para o Real Detective Tales, Inc. e mudou seu nome, primeiro para para Real Detective Tales & Mysteriy Stories. Seu formato também mudou para uma edição maior e tinha adquirido uma gama estável de interessantes autores como Seabury Quinn, George Allan England e Allen Miriam de Ford. Por seis anos e em edições mensais, permaneceu sob este último título, mas durante 1931 foi transformado em uma revista de não-ficção chamada Real Detective, permanecendo assim até 1934. Atualmente, não se sabe exatamente quando foi a última edição de ficção com este título.

Detective Tales é considerada a segunda mais bem sucedida em revistas populares sobre detetives, seguindo com suas publicações por 18 anos e mensalmente, produzindo um total de 202 publicações. A maioria delas eram vendidas com doze histórias a dez centavos de dólar, sendo conhecida também como os Twelve Stories Detective Tales.

Em 1953, fundiu-se com a New Detective formando edições com 15 estórias, as chamadas Fifteen Detective Stories.

Houve ainda três diferentes reedições britânicas e uma reedição canadense.


Abaixo, algumas capas da diversas edições de Detective Tales.

Fontes: http://www.philsp.com/mags/detective_tales.html

http://www.magazineart.org/main.php/v/pulpcrime/variety/DetectiveTales1944-10.jpg.html

http://pulpfictionmyst.com/detective-tales

Witness to Murder - 1954

Witness to Murder - 1954
(Testemunha de um Crime)
83 min - Estados Unidos
Drama | Filme Noir | Crime
Diretor: Roy Roland
Estrelando: Barbara Stanwyck, George Sanders, Garry Merril


http://www.imdb.com/title/tt0047679/

Cheryl Draper (Barbara Stanwyck) vê um assassinato por estrangulamento de uma jovem, através de sua janela do quarto, mas ao informar às autoridades, sua sanidade será colocada em dúvida, em especial pelo fato de o respeitável e livre de suspeitas, porém o assassino Albert Richter (George Sanders) perseguí-la de perto, tomando medidas para convencer a polícia de sua loucura, a não ser por contar com uma espécie de aliado na figura de um policial que parece acreditar nela.

Fato é que o corpo da vítima não pode ser encontrado a ponto de haver ligação com o assassino nazista (repare novamente a presença do antagonisto bem e mal na figura do norte-americano e o nazista).


Cheryl, desacreditada de seu relato, chega a ser internada em uma instituição de doentes mentais, e contará apenas com a ajuda do policial Lawrence para escapar e enfrentar o assassino.

Apesar de o filme não receber muito destaque pela crítica, vale acompanhar a interessante atuação de Barbara Stanwyck em seu papel dramático, buscando o crédito do que afirma ter presenciado, fazer justiça e ainda ver-se livre das amarras de uma internação na casa de doentes mentais.


O alto-constraste é pedominante, há cenas de perseguição e o perigo que se revela das sombras. Tudo contribuindo para um clima tenso e de grande suspense. As imagens abaixo nos revelam um cuidado apurado com a cena, chegando a perecer um quadro ou pintura, tamanho o detalhe mesmo com poucos elementos e o tratamento da luz para um cenário perfeito que envolve os personagens à cena.

Pela fotografi, o suspense ao sabor do noir e a atuação de Stanwyck, já vale a pipoca e pouco mais de uma hora de boa diversão.

E lá vai sessão Pipoca....Witness to Murder - 1954

Nosso companheiro de estrada YouTube disponibilizou o filme na íntegra. Prepare a pipoca, jogue-se no sofá e aprecie sem moderação. ;D

Cartazes - Witness to Murder - 1954

Belos cartazes de mais um filme com a renomada atriz Barbara Stanwyck, desta vez uma testemunha de um crime que esta supostamente presenciou. Quase uma Janela Indiscreta, ao sabor de um bom noir.

Cartazes muito expressivos, mais uma vez com predomínio em alguns de cenas do filme, com maior destaque a imagem que a informação escrita, lembrando-me o estilo dos quadrinhos. Podemos ver ainda os alto-contrastes, dramatizando a cena que sugere o crime.